Home 55 – Helsinque Já tinha conhecido as outras três capitais da Escandinávia, mas faltava conhecer Helsinque para completar a minha experiência nos países nórdicos. Não bastasse saciar a curiosidade, tive o privilégio de conhecer essa cidade durante o inverno e a primavera. O que posso dizer é que Helsinque parece ser uma cidade distinta a cada estação. A bela paisagem branquinha de inverno, repleta de neve, dá lugar a uma colorida primavera, com dias ensolarados e longos, e pessoas alegres nas ruas. Saindo de Estocolmo, fomos as duas vezes de cruzeiro para lá, uma vez de Tallink (www.tallink.com) e a outra de Viking Line (www.vikingline.com). Ambas as companhias são ótimas, os navios são de mesmo padrão, assim como os serviços. Posteriormente posso contar mais detalhes sobre essa experiência a bordo em outro post! ;) Na primeira viagem passamos apenas o dia na cidade e dormimos no cruzeiro, mas na segunda vez quisemos permanecer mais tempo na cidade para conhecê-la mais a fundo. As duas experiências foram ótimas. A primeira foi legal para conhecer o coração e a essência de Helsinque, mas sem dúvidas a cidade merece de três a quatro dias de estadia. Eu sabia que Helsinque tinha muitas influências da Europa e da vizinha Rússia. Mas, para a minha surpresa, senti mais a referência do leste do que do oeste, o que foi muito interessante para conhecer uma cultura e gastronomia diferente, como no restaurante Kappeli (prometo um post específico sobre este restaurante também) com referências na cozinha finlandesa e russa. Onde ficar: Helsinque é uma das cidades mais caras do mundo. Uma boa opção que encontramos foi alugar um apartamento através do www.airbnb.com. Foi a primeira vez que tive essa experiência e foi muito bacana. O site é bastante confiável e incentiva o intercâmbio cultural. A própria dona do apartamento, finlandesa, foi nos levar as chaves pessoalmente e nos passou algumas preciosas dicas sobre o que fazer na cidade. Existem vários preços, várias opções, basta olhar com atenção e escolher conforme seu perfil e preferências. Transporte: Helsinque não é uma cidade muito grande. Se você gosta de andar e o tempo esta bom, acredito que essa é a melhor opção para curtir a paisagem. Tanto que fizemos isso a maior parte do tempo. Compramos um ticket (6 euros) de uso ilimitado para um dia mais por curiosidade para conhecer o sistema de transporte público do local, com o metrô elétrico e ônibus, do que por necessidade mesmo. Apesar de não termos encontrado informação fácil sobre isso, encontramos um ponto de compra de tickets (máquina) em frente à prefeitura, na Esplanada, no coração da cidade. O que fazer: Arquitetura local – Senate Square/ Lutheran Cathedral e Uspenski Cathedral A Catedral Luterana da cidade é o símbolo icônico da cidade, de estilo neoclássico, com sua cúpula arredondada na cor verde e seis pilares coríntios na fachada. Apesar de apresentar estilo característico de igrejas ortodoxas do século XIX, esta igreja é luterana. Ela fica na Senate Square, uma praça de grande importância histórica para a cidade. Outra construção que vale a pena conferir é a Uspenski Cathedral, que é a catedral ortodoxa, que esbanja cúpulas douradas e brilhantes. Design District Helsinki A capital finlandesa respira design. A cada esquina é possível encontrar algo diferente, esteticamente atrativo ou que gere reflexão. Cerca de 200 lojas e galerias estão concentradas na Design District Helsinki em uma região que se estende entre as ruas Hietalahdenranta e Kanavakatu (katu é rua). Parque Töölö Bay Este parque começa no coração de Helsinki e te leva até o Jardim Botânico de Inverno. O parque rodeia um lago e um vilarejo de construções antigas em madeira que mostram um pouco da história da Finlândia. Ao entrar em um dos bosques, a sensação que tive foi de estar em um conto de fadas com dóceis pássaros e esquilos que te deixam chegar perto deles. Museu e Parque Fölisön Este é um museu a céu aberto com muitas construções históricas em madeira de séculos passados. Durante o verão o parque transforma-se em ponto de encontro de famílias e amigos para celebrar a cultura local. Temppeliaukio – Igreja construída na pedra Até mesmo para quem não é muito de visitar igrejas, acredito que a Temppeliaukio seja um lugar muito interessante de conhecer pelo tipo de construção e arquitetura. É uma igreja de estilo moderna construída dentro de uma rocha nos anos 1960. Kaivopuisto Brunnsparken Este é o parque mais antigo da cidade que vale uma visita para apreciar a vista do mar num dos cafés ou barzinhos que acompanham a orla. Mercado dos Peixes Se for um sábado, próximo da orla, no Market Square, é possível ser recepcionado por uma infinidade de barraquinhas de comida e artesanato que rodeiam a estrutura do Old Market Hall, conhecido popularmente como mercado de peixes. Dá para experimentar algumas iguarias como o peixinho Vendance (Neulamuikut na língua finlandesa) e o legítimo salmão finlandês grelhado acompanhado de legumes, batata à milanesa e molho de alho. 55 - Helsinque Já tinha conhecido as outras três capitais da Escandinávia, mas faltava conhecer Helsinque para completar a minha experiência nos países nórdicos. Não bastasse saciar a curiosidade, tive o privilégio de conhecer essa cidade durante o inverno e a primavera. O que posso dizer é que Helsinque parece ser uma cidade distinta a cada estação. A bela paisagem branquinha de inverno, repleta de neve, dá lugar a uma colorida primavera, com dias ensolarados e longos, e pessoas alegres nas ruas. Saindo de Estocolmo, fomos as duas vezes de cruzeiro para lá, uma vez de Tallink (www.tallink.com) e a outra de Viking Line (www.vikingline.com). Ambas as companhias são ótimas, os navios são de mesmo padrão, assim como os serviços. Posteriormente posso contar mais detalhes sobre essa experiência a bordo em outro post! ;) Na primeira viagem passamos apenas o dia na cidade e dormimos no cruzeiro, mas na segunda vez quisemos permanecer mais tempo na cidade para conhecê-la mais a fundo. As duas experiências foram ótimas. A primeira foi legal para conhecer o coração e a essência de Helsinque, mas sem dúvidas a cidade merece de três a quatro dias de estadia. Eu sabia que Helsinque tinha muitas influências da Europa e da vizinha Rússia. Mas, para a minha surpresa, senti mais a referência do leste do que do oeste, o que foi muito interessante para conhecer uma cultura e gastronomia diferente, como no restaurante Kappeli (prometo um post específico sobre este restaurante também) com referências na cozinha finlandesa e russa. Onde ficar: Helsinque é uma das cidades mais caras do mundo. Uma boa opção que encontramos foi alugar um apartamento através do www.airbnb.com. Foi a primeira vez que tive essa experiência e foi muito bacana. O site é bastante confiável e incentiva o intercâmbio cultural. A própria dona do apartamento, finlandesa, foi nos levar as chaves pessoalmente e nos passou algumas preciosas dicas sobre o que fazer na cidade. Existem vários preços, várias opções, basta olhar com atenção e escolher conforme seu perfil e preferências. Transporte: Helsinque não é uma cidade muito grande. Se você gosta de andar e o tempo esta bom, acredito que essa é a melhor opção para curtir a paisagem. Tanto que fizemos isso a maior parte do tempo. Compramos um ticket (6 euros) de uso ilimitado para um dia mais por curiosidade para conhecer o sistema de transporte público do local, com o metrô elétrico e ônibus, do que por necessidade mesmo. Apesar de não termos encontrado informação fácil sobre isso, encontramos um ponto de compra de tickets (máquina) em frente à prefeitura, na Esplanada, no coração da cidade. O que fazer: Arquitetura local – Senate Square/ Lutheran Cathedral e Uspenski Cathedral A Catedral Luterana da cidade é o símbolo icônico da cidade, de estilo neoclássico, com sua cúpula arredondada na cor verde e seis pilares coríntios na fachada. Apesar de apresentar estilo característico de igrejas ortodoxas do século XIX, esta igreja é luterana. Ela fica na Senate Square, uma praça de grande importância histórica para a cidade. Outra construção que vale a pena conferir é a Uspenski Cathedral, que é a catedral ortodoxa, que esbanja cúpulas douradas e brilhantes. Design District Helsinki A capital finlandesa respira design. A cada esquina é possível encontrar algo diferente, esteticamente atrativo ou que gere reflexão. Cerca de 200 lojas e galerias estão concentradas na Design District Helsinki em uma região que se estende entre as ruas Hietalahdenranta e Kanavakatu (katu é rua). Parque Töölö Bay Este parque começa no coração de Helsinki e te leva até o Jardim Botânico de Inverno. O parque rodeia um lago e um vilarejo de construções antigas em madeira que mostram um pouco da história da Finlândia. Ao entrar em um dos bosques, a sensação que tive foi de estar em um conto de fadas com dóceis pássaros e esquilos que te deixam chegar perto deles. Museu e Parque Fölisön Este é um museu a céu aberto com muitas construções históricas em madeira de séculos passados. Durante o verão o parque transforma-se em ponto de encontro de famílias e amigos para celebrar a cultura local. Temppeliaukio – Igreja construída na pedra Até mesmo para quem não é muito de visitar igrejas, acredito que a Temppeliaukio seja um lugar muito interessante de conhecer pelo tipo de construção e arquitetura. É uma igreja de estilo moderna construída dentro de uma rocha nos anos 1960. Kaivopuisto Brunnsparken Este é o parque mais antigo da cidade que vale uma visita para apreciar a vista do mar num dos cafés ou barzinhos que acompanham a orla. Mercado dos Peixes Se for um sábado, próximo da orla, no Market Square, é possível ser recepcionado por uma infinidade de barraquinhas de comida e artesanato que rodeiam a estrutura do Old Market Hall, conhecido popularmente como mercado de peixes. Dá para experimentar algumas iguarias como o peixinho Vendance (Neulamuikut na língua finlandesa) e o legítimo salmão finlandês grelhado acompanhado de legumes, batata à milanesa e molho de alho.